segunda-feira, 29 de setembro de 2008

As sete maravilhas do mundo.

Um grupo de estudantes de geografia estudava as sete maravilhas do mundo.
No final da aula, aos estudantes foi pedido para fazerem uma lista do que
eles pensavam que fossem consideradas as novas sete maravilhas do mundo.
Embora houvesse algum desacordo começaram os votos:

1. A Grande Muralha - China
2. Cristo Redentor - Brasil
3. Petra - Jordânia
4. Taj Mahal - Índia
5. Coliseu de Roma - Itália
6. Chichén Itzá - México
7. Machu Pichu - Peru

Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A
menina, não tinha virado sua folha ainda.
O professor então perguntou à menina se tinha problemas com sua lista.
A menina quieta respondeu:
"- Sim, um pouco, eu não consigo fazer a lista, porque são muitas
maravilhas."
O professor disse:
"- Bem, diga-nos que o que você tem, e talvez nós possamos ajudá-la."

A menina hesitou, então leu:
"- Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:

1. tocar
2. sentir sabor
3. ver
4. ouvir

Hesitou um pouco e então...

5. sentir
6. rir
7. e amar

A sala então ficou completamente em silêncio.

Que você possa se lembrar hoje, daquelas coisas que são verdadeiramente
maravilhosas.

"Faça tudo de bom que você puder para todas as pessoas que você puder,
quando você puder."

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Gibis cristãos. Por que não?

Claude Bornél

O que muita gente não sabe (inclusive quem curte HQ) é que também existem gibis criados com objetivos que extrapolam o mero entrenenimento
Existem quadrinhos dos mais variados gêneros e estilos. Heróis, ficção científica, terror, aventura... Mas o que muita gente não sabe (inclusive quem curte HQ) é que também existem gibis criados com objetivos que extrapolam o mero entrenenimento. Por exemplo, ajudar a difundir a palavra de Deus. Sim, quadrinhos cristãos. E por que não?

Muitos desses títulos apresentam qualidade de desenho e de conteúdo que nada deixam a dever às boas histórias dos Marvels e DCs. Se diferenciam, portanto, não pela forma e sim pelo conteúdo. Em vez de batalhas para lá de espetaculosas entre mocinhos e bandidos, tramas que procuram evidenciar a diferença que Jesus faz na vida das pessoas.

Comparados às HQs de apelo mais comercial, o gênero cristão fica para trás apenas no quesito distribuição. Daí porque não chegam a ser tão conhecidos. Mesmo nos Estados Unidos, país de base religiosa cristã e um do berço dos quadrinhos. Em livrarias conceituadas como Barnes & Noble, ou mesmo em lojas especializadas, chega a ser raro encontrar.

O melhor lugar para achar tais títulos são as lojas de artigos cristãos. Ali é fácil encontrar graphic novels, mangás ou simples HQs com referências bíblicas ou personagens seguem os passos de Cristo. Estão ao lado de CD's, camisetas, livros, DVD's e, claro, de Bíblias. Mas o curioso é que, mesmo nessas lojas, nem sempre os gibis cristãos tinham tanto espaço nas prateleiras.

"Desde o ano passado estamos vendo o crescimento das graphic novels aqui na Wits End. Porque tem figuras é mais fácil de ler e é mais divertido, especialmente para homens", afirma Dave Lawler (ou apenas Coach Dave), gerente da livraria cristã Wits End, da Igreja Grace Fellowship, em West Palm Beach, Flórida.

Em outras lojas cristãs o depoimento é basicamente o mesmo, sinalizando que o avanço dos gibis cristãos nos EUA é um fenômero recente. Contudo, não significa que o gênero já não estivesse disponível no mercado há bem mais tempo.

Que o diga o escritor norte-americano Buzz Dixon, fundador da produtora de quadrinhos cristãos Realbuzz Studios (http://www.realbuzzstudios.com/). Com uma notável carreira no ramo do entretenimento - tem no currículo episódios escritos para inúmeros desenhos animados como "Batman", "Transformers", "Caverna do Dragão" e "Comandos em Ação" -, o autor criou sua primeira graphic novel cristã, "Serenity", em 2000, como um projeto para a Stan Lee Media.

À época, Buzz era o vice-presidente de Criação da empresa do grande responsável pelo surgimento do universo Marvel. Quando alguém sugeriu produzir um gibi cristão, o próprio Stan Lee pediu a Buzz que desenvolvesse alguns conceitos.

"Minhas primeiras pesquisas indicavam que o mercado literário cristão estava desconfiado quanto às histórias de super-heróis. Naquele tempo os gibis eram exclusivamente dirigidos a adolescentes do sexo masculino, mas a série "Sailor Moon" estava começando a atrair as adolescentes, tanto para o anime quanto o mangá. Uma vez que não havia gibis para meninas, exceto pela série "Archie", desenvolvi "Serenity" como uma novela adolescente em quadrinhos no estilo mangá", explica.

Segundo Buzz, o projeto deixou de ser aprovado por Stan Lee por não ser uma história de super-herói. "Uma vez que Stan fez sua fama e fortuna com super-heróis, quem pode culpá-lo?", comenta.

Então, com a permissão da lenda dos gibis, Buzz pegou "Serenity" para si e começou a correr atrás de uma editora para publicar o trabalho. O que só acabou se concretizando em 2005, através da editora cristã Barbour Publishing.

O gibi conta a saga de Serenity Harper, uma estudante do segundo grau cuja personalidade é tudo menos algo que se possa chamar de serenidade, ao contrário do que seu nome inicialmente sugere. Recém chegada a James A. Madison High School, ela fala muito palavrão, não ter qualquer noção de respeito e é agressiva com todos que se aproximam. Especialmente com o jovens do Grupo de Oração que tentam enturmá-la na escola.

Aos poucos vai ficando claro que os problemas de Serenity são o reflexo da vida desestruturada que tem em casa, cuja mãe não dá qualquer chance de confiança na filha. A Bad Girl comete os piores atos e chega ao fundo do poço, quando então surge a chance de mostrar a ela o poder do perdão que vem de Jesus.

Depois do primeiro "Serenity" vieram outros títulos como os volumes seguintes da série e o ótimo "Goofyfoot Gurl", um gibi cheio de gírias de surf e que conta com desenhos fabulosos e uma narrativa que pouco se vê por aí. Mesmo em gibis mais comerciais. Bem, mas nada que tenha evitado Buzz de tomar a recente decisão de fechar sua empresa.

"Eu gosto de pensar que a Realbuzz Studios é parcialmente responsável pelo corrente crescimento dos quadrinhos cristãos, muito embora eles já existissem há muitos anos", acrescenta Buzz, que pretende continuar no ramo de gibis cristãos.

Uma heroína que ora

A editora Zondervan também traz sua parcela de contribuição para o segmento, com um catálogo bem variado que inclui heróis bíblicos, moscas viajantes do tempo, super-heróis modernos e até mesmo histórias extraídas da Bíblia. Todos os títulos no formato mangá, disponibilizados através da Divisão de Produtos Infantis da empresa, sob a chancela Z-Graphic Novels (http://www.zondervan.com/Cultures/en-US/Search/Search.htm?SC=%22Z+Graphic+Novels%22&LN=eng&PT=%22Kidz%22&AX=12&AN=0&QueryStringSite=Zondervan).

"O mangá japonês explodiu em popularidade nos Estados Unidos, fazendo o mercado triplicar nos últimos três anos (leia mais em http://www.opovo.com.br/colunas/sequencial/749288.html). Em 2005, as vendas superaram US$ 250 milhões e em 2006 continuou crescendo", afirma Alicia Mey, vice-presidente de Marketing da Zonderkidz, acrescentando que a popularidade do mangá mostra que quadrinhos não são apenas para meninos ou jovens do sexo masculino, uma vez os mangás contam com 60% de leitoras.

"Infelizmente, o corrente sucesso expõe os leitores a um forte imaginário sexual, violência gratuita e uma visão de mundo pagã. Como uma alternativa saudável, a Zonderkidz conta com seis novas séries de mangás nas quais procuramos mostrar a verdade da Bíblia através de histórias excitantes e arte impactante", completa.

Um dos mais recentes títulos da editora é "Tomo", cuja principal característica é mostrar a diferença que Jesus faz na vida das pessoas. O mangá conta a história de Hana, uma pré-adolescente japonesa que perdeu a mãe e veio morar com o avô, Jou Otousan, nos EUA, onde descobre ser a escolhida para empunhar a Espada do Espírito e defender o reino de Argon Falls, que fica em uma dimensão paralela.

Embora o teor místico da trama sugira algo que contradiga a doutrina cristã, basta ver a relação entre avô e neta para desfazer qualquer confusão. Uma das primeiras coisas que Jou Otousan faz é levar Hana à Igreja e apresentá-la ao pastor James. O avô também a ensina a orar e a pedir a ajuda de Jesus quando tem problemas. Para um leitor com o olhar acostumado as batalhas entre heróis e vilões, trata-se de uma visão, no mínimo, inusitada.

O texto é cheio de ensinamentos sobre como amar aqueles que nos fazem mal e esperar com paciência no Senhor. Em dado momento da série, Hana é suspensa da escola, acusada de colar numa prova. Mas em vez de cair em desespero para mostrar que é inocente, Hana confia no plano que Deus tem para ela. E é tudo que ela precisa para conquistar vitórias aparentemente impossíveis - porque, para Deus, nada é impossível.

O efeito Ted Dekker

O público alvo das HQs cristãs é muitas vezes definido como tween-to-teen - algo como dos 10 aos 12 anos, equivalente ao termo brasileiro "pré-adolescente". Mas quem pensa que tais títulos ficam restritos a essa faixa etaria se engana completamente. Uma grande prova disso são as adaptações para quadrinhos da obra do escritor norte-americano Ted Dekker.

Filho de missionários, o autor foi criado perto das florestas da Indonésia e estudou Religião e Filosofia nos EUA. Chegou a trabalhar como diretor de marketing de uma empresa, mas desde 1997 se dedica exclusivamente à literatura. Já vendeu mais de dois milhões de livros e alguns deles já estiveram na lista de mais vendidos do New York Times.

É o caso de "Three", classificado como um suspense psicológico cristão e que foi adaptado para o cinema. No Brasil, ganhou o nome de "3 Desculpas para Matar".

Outra obra do autor, "House", também virou filme, o recente "Jogos de Um Psicopata". Outros livros do autor ganharam versões para os quadrinhos, contribuindo para elevar sensivelmente a faixa etária dos leitores de gibis cristãos.

"Estudantes de primeiro e segundo grau compram títulos como "Tomo", mas graphic novels como "Black" são lidos mesmo por adultos", comenta com entusiasmo Coach Dave, da livraria Wits End.

"Black" é o primeiro dos três livros da série "The Circle Trilogy", continuada por "Red" e "White". Conta a história de Thomas Hunter, um homem preso em dois mundos sem saber qual deles é o sonho e qual é a realidade. Por trás da resposta, uma saga épica em que a fé em Deus é o que faz a diferença.

Uma curiosidade da trilogia é a empresa responsável pela arte e pelas cores: a brasileira Big Jack Studios, localizada em Belo Horizonte (http://www.bigjack.com.br/). A Big Jack Studios tem clientes no Brasil, Estados Unidos, Canadá e Portugal, entre os quais Marvel, Dark Horse e Dynamite Entertainment, apenas para citar alguns dos clientes ligados à área de quadrinhos. Para "The Circle Trilogy", o trabalho foi feito para a editora Circle Media. Um ótimo preview da série pode ser visto no site http://www.thecircletrilogy.com, com direito a vários recursos de animação bem interessantes de se explorar.

Mais perto de Jesus

Uma vez que a oferta de quadrinhos cristãos está em crescimento, servindo de alternativa aos gibis tradicionais com teor mais violento, a pergunta que fica no ar é: como tais publicações ajudam as pessoas a se aproximarem mais de Jesus?

"Eu devo esperar que sim!", afirma Buzz Dixon, explicando que costuma dizer às pessoas que "Serenity", e os demais títulos da Realbuzz, são ferramentas para reafirmar valores e não ferramentas evangélicas.

"Enquanto eu, obviamente, ficaria encantado se um dos meus mangás ajudassem alguém a se converter a Cristo, meu real propósito é mostrar, em forma de entretenimento, como viver uma vida cristã diante das tentações de se buscar soluções fáceis. Isso significa colocar os personagens em situações da vida real e vê-los descobrir seus próprios caminhos aplicando os princípios cristãos. Eu me esforço para ser entretenimento, não um moralista", acrescenta.

Para Coach Dave, os quadrinhos cristãos funcionam como mais um meio para passar a mensagem de Jesus, ao mesmo tempo que funciona como a única forma. "Existem algumas pessoas que vêem somente esse tipo de material sobre Cristo. Cada vez menos pessoas lêem nos dias de hoje", comenta, pesaroso.

Alicia Mey observa que cada um dos mangás da Z-Graphic Novels apresenta histórias com uma perspectiva cristã baseada em valores bíblicos. Desta forma, todo e qualquer leitor (cristão ou não-cristão) que tiver acesso a um desses mangás, terá a chance de ver a diferença que Deus pode fazer.

"Todos os títulos da Z-Graphic Novels são revisados por pessoas formalmente treinadas em Teologia, para assegurar que o conteúdo de cada livro contenha elementos cristãos do mais alto padrão", conclui.

fonte: www.opovo.com.br

Escape de Sofia =)



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Satanistas devoram quatro adolescentes na Rússia


Parece filme de suspense com boas doses de terror. Mas aconteceu na vida real. Um ritual bizarro acabou matando quatro adolescentes na Rússia. Os satanistas começaram o trabalho esfaqueando os corpos dos jovens. Cada um deles recebeu 666 golpes - não poderia ser outro número, né? As vítimas foram embriagadas antes de sofrerem as facadas. Não satisfeitos, os satanistas comeram partes dos corpos dos adolescentes, com idade entre 16 e 17 anos. O caso ocorreu na cidade de Yaroslavl, a cerca de 495 quilômetros de Moscou, segundo informações da imprensa russa.


Pedaços dos corpos foram achados em um terreno abandonado, ao redor de uma cruz fincada de cabeça para baixo, uma marca dos cultos macabros.


Segundo a polícia, os corpos foram cozinhados (para o leitor engraçadinho, cozido e cozinhado são sinônimos) antes de serem devorados pelo grupo de criminosos.


A polícia prendeu oito suspeitos de pertencerem à seita. Um deles contou que, em outra operação satanista, violou o túmulo de uma criança recém-enterrada e comeu o coração dela. Arrrghhhh...


Um outro preso contou não temer pelo seu futuro:


"Satã vai me ajudar a sair dessa. Eu fiz muitos sacrifícios para ele."


Um terceiro disse que se cansou de pedir a Deus para ser rico e que, depois de ter começado a adorar o Diabo, a vida melhorou. O líder do grupo foi identificado como Nikolai Ogolobyak.

A Rússia tem sido recentemente cenário de vários crimes envolvendo satanismo, mas a violência desse grupo anticristo chocou até mesmo a polícia.

filado do http://oglobo.globo.com/blogs/moreira/

Brasil é o maior fabricante de Bíblias do mundo



Reportagem da France Presse

Mui amigo =(

Por pouco !!!



via http://igrejaemergente.com.br/

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O fim do capitalismo

Bem que meus amigos me avisaram. E tem tempo. Há mais de 50 anos, nos bares da avenida Atlântica - principalmente no Alcazar -, eles ficavam discutindo, e tentando me explicar as contradições do capitalismo e porque seu inevitável fim era uma questão de uns poucos anos. E tome Marx, Engels e Lênin.

Tomávamos. Eu, na verdade, tomava mais chopinho, embora fizesse uma cara inteligente e concordasse com tudo que diziam. Onde estão agora, para me gozar, o Marat, o Francis, o Sérgio “Elemento”? Passaram destas contradições em que vivemos para aquelas que eles garantiam não existir.

Abro os jornais, ouço o rádio, veja a televisão e lá está, como se na mesa do Alcazar, o aviso fatídico tornado realidade: o capitalismo acabou. Alguns bancos faliram, alguns milhares de pessoas ficaram desempregadas, outras tantas entraram pelo cano com suas economias e todo o resto das más notícias que rolam por aí, mundo afora, como rolavam os cartõezinhos de chope que se acumulavam em nossa mesa.

Bancos fechando, bares faturando.

Todo banqueiro tem uma história triste para contar. Todo investidor também. Corretores de ações que não acabam mais. Os economistas fazem uma cara esperta de quem não só viu mas ainda por cima deglutiu um passarinho verde. “Viu? Eu não disse? Agora me permitam explicar o que está acontecendo…” E toca a mesma canção se acompanhando na mesma viola.

Os chineses, se tivessem senso de humor, achariam uma graça imensa nessa história toda. Os chineses, no entanto, não têm tempo para achar graça em nada. Estão ocupados fazendo ou produzindo coisas. Dinheiro? Uma consequência não de todo desprezível. Ou agradável? Só os chineses sabem. No equivalente a seus vastos Alcazares.

A esquerda pede a palavra


Interessante saber o que a esquerda pensa. Neste momento. Semana que vem é mais complicado. Garanto que é papo que eu já ouvi, em contraditórias versões, no meu velho Alcazar, com meus velhos bons amigos.


Olhem só, ouçam só um velho conhecido nosso. O Daniel Cohn-Bendit, vulgo Danny le Rouge quando líder estudantil na agitada Paris de 1968:


“Esta crise financeira é para o neo-liberalismo o que Chernobyl foi para o lobby nuclear. Uma catástrofe. (…) Não é o fim do capitalismo porque o capitalismo sempre foi inteligente bastante para se reformar. O capitalismo só chegará a seu fim quando não conseguir mais se reformar.”


Puro Alcazar.


Diante de nossos microfones agora, o cantor pop Jarvis Cocker:


“É muito bem ver o capitalismo entrar pelo cano. O capitalismo foi muito longe demais e…”


Ah, chega, tá bom? O distinto está expulso da mesa e do bar.


Conosco agora Salma Yaqoob, vereadora da cidade de Birmingham: “Quando o mercado era tratado como um deus, sempre nos prometeram que sobraria alguma prosperidade para nós. Sobrou apenas a cobiça.”


A senhora, ou senhorita, está convidada para se sentar e pedir o licor que quiser.


Fala, em “fanhês”, o ex-prefeito de Londres, Ken Livingstone: “É triste, mas eu não acho que se trate do fim do capitalismo. Há que haver um retorno a um estado muito mais intervencionista. (…) Thatcher e Reagan desregulamentaram tudo em massa, deixando que os mercados financeiros fizessem o que bem entendessem. Um centro financeiro, como o Reino Unido, tem que depender de uma economia sólida e genuinamente produtiva.”


Taí. Gostei. Mais um chôpe, Manél! Manél era o garçom da Alcazar. Manél não tinha contradições.


O artista plástico Patrick Brill, que atende pelo nome artístico de Bob e Roberta Smith – é, assim mesmo, feito um casal de patinadores --, dá seus 7 centavos de dólar de opinião: “No mesmo dia em que o banco Lehman Brothers pediu o boné, o (“artista plástico”, com aspas minhas) Damien Hirst faturou US$ 70 milhões num leilão pessoal. Ninguém deve gozar se o capitalismo tiver chegado a seu fim. Lembremos que, por trás de cada banqueiro, há gente comum em muito mais apuros.”


Preciso me familiarizar mais com a obra dos três. Patrick, Bob e Roberta.


Deixando a câmera por uns minutos, o diretor Ken Loach ilumina e enquadra:

“Aí está mais uma prova, se necessário fosse, de que mercado não é, e nunca poderá ser, a resposta.”


Os filmes de Loach direitinho, essa frase que ele rodou.


Encerremos com um filósofo, que é para dar sustança a estas falidas linhas. Dando tratos à bola, comigo e com vocês, Michael Onfray, que nunca ninguém ouviu falar, certo?


“O fim do capitalismo? De jeito nenhum. A principal característica do capitalismo é sua maleabilidade. Ele já passou pela antiguidade, o feudalismo e a era industrial, já tendo usado a máscara do fascismo e, hoje em dia, coabita com a causa ecológica. Após estes recentes eventos, o capitalismo, como a Hidra de Lerna, adotará uma nova forma. Cortem uma de suas cabeças e outra nascerá em seu lugar. Chegamos ao fim da obsessão da sociedade com crédito e dinheiro? Em hipótese alguma.”


Salta um duplo para o Michael, ô Manél!


Enquanto isso, sabemos, muita gente, em diversos pontos do globo fatura alto. Todos, com certeza, chineses.
Ivan Lessa
Colunista da BBC Brasil

"O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol." (Eclesiastes 1 : 9)

“Mundanidade”

“ Para mim, a atitude ‘mundana’ que creio ser nefasta não é apenas ‘voltar-se para o mundo’, nem mesmo a secularização total que se quer sem compromissos, da turma do ‘honest to God’. É ainda menos a nobre preocupação pela justiça social e pelo bom emprego da tecnologia a serviço das verdadeiras necessidades do homem em sua indigência e seu desespero. O que quero dizer por ‘mundanidade’ é o envolvimento na absurda e maciça mitologia da cultura tecnológica e em todas as invenções obsessivas de sua mente vazia. Um dos sintomas disso é precisamente a angustiada preocupação de manter-se em dia com a fictícia, sempre variável e complexa ortodoxia em matéria de gosto, política, culto, credo, teologia e que sei mais — um cultivar o jeito de redefinir, dia a dia, a própria identidade em harmonia com a autodefinição da sociedade. ‘Mundanidade’, a meu ver, é típico dessa espécie de servidão em relação ao cuidado com as aparências e a ilusão, essa agitação em torno de pensar os pensamentos certos e usar os chapéus corretos; essa vulgar e vergonhosa preocupação, não com a verdade, mas apenas com aquilo que está em voga. A meu ver, a preocupação dos cristãos em manterem-se na moda por medo de ‘perderem o mundo’ é apenas mais uma lamentável admissão de que já o perderam.”

Conjectures of a Guilty Bystander, de Thomas Merton

No Brasil: Reflexões de um espectador culpado, (Editora Vozes, Petrópolis), 1970. p. 329

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Celebridades da Internet

LÍDER NA PRÁTICA


Todos nós concordamos que esta pode ser a geração capaz de acabar com a pobreza extrema”

Disse Bono Vox ao ser eleito Personalidade do Ano pela revista norte-americana Time, em 2005, por sua defesa audaz, coerente e consistente de bandeiras humanitárias – ao lado de Bill Gates, o criador da Microsoft, e sua esposa, Melinda. Líder do grupo de rock irlandês U2 Bono é ativista dos direitos humanos, é um bom exemplo de engajamento em uma causa nobre.

Além de se tornar um símbolo na luta contra a pobreza no continente africano, Bono (cujo nome de batismo é Paul David Hewson) apoiou inúmeras causas: acordos de paz na Irlanda, ações ambientalistas do Greenpeace, a luta contra a Aids, a malária e a tuberculose, o fim da Guerra da Bósnia, o perdão da dívida dos países do Terceiro Mundo. Organizou diversos eventos para arrecadar fundos e pressionou líderes mundiais a assinarem acordos favoráveis a suas causas. Já foi, inclusive, indicado para o Prêmio Nobel da Paz. Uma de suas frases mais onhecidas é: “Quando você tem 16 anos, pensa que pode mudar o mundo. E às vezes você está certo.”

Um líder eficaz oferece causas e não apenas metas. A causa é o que dá significância à vida da pessoa, é o que faz um indivíduo sentir orgulho de pertencer a uma família, um time, um grupo, uma empresa, uma comunidade. Em nome dessa razão maior, as pessoas superam as mais variadas adversidades e ficam mais dispostas a fazer sacrifícios em prol de algo em que acreditam.

Fonte:http://bloglider.globolog.com.br/

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Assembléia de Deus compra madrugada da Band


A Band fechou contrato, em sigilo, com a igreja Assembléia de Deus, informou a coluna Ooops!. A emissora negociou o horário da madrugada, das 2h às 7h, de segunda a sexta, e das 4h às 7h aos sábados e domingos.

O contrato acontece um mês depois de a Band "arrendar" o canal 21 (em UHF) por cinco anos para a Igreja Mundial do Poder de Deus.

O valor e a duração do contrato não foram divulgados, mas de acordo com a coluna do UOL ele é de cerca de quatro anos. Para comparar, o valor pago pelo pastor R.R. Soares à Band por uma hora de programação em horário nobre é de cerca de R$ 5 milhões mensais.

O contrato da Assembléia de Deus com a emissora foi fechado pelo pastor Silas Malafaia, que já apresenta um programa nas madrugadas da Band, o "Vitória em Cristo".

Malafaia já foi acusado de fazer sermões que promovem racismo e ódio aos homossexuais.

11.out.02/Ana Carolina
da Folha Online

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Arte - Ultima Ceia de Cristo com Criancas de rua



Emocionante a obra do artista plástico Joey Velasco. Uma bela forma de chamar atenção ao problema das crianças de rua e pensar quais são as nossas prioridades hoje e quais seriam as de Cristo

filado http://www.direcao.net/wordpress/

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Religião e alucinação

Tenho muita pena dos crédulos. Chego a chorar por mulheres e homens ingênuos; os de semblante triste que lotam as magníficas catedrais, na espera de promessas que nunca se cumprirão. Estou consciente de que não teria sucesso se tentasse alertá-los da armadilha que caíram. A grande maioria inconscientemente repete a lógica sinistra do, “me engana que eu gosto”.

Se pudesse, eu diria a todos que não existe o mundo protegido dos sermões. Só no “País da Alice” é possível viver sem perigo de acidentes, sem possibilidade da frustração, sem contingência e sem risco.

Se pudesse, eu diria que não é verdade que “tudo vai dar certo”. Para muitos (cristãos, inclusive) a vida não “deu certo”. Alguns sucumbiram em campos de concentração, outros nunca saíram da miséria. Mulheres viram seus maridos agonizarem sob tortura. Pais sofreram em cemitérios com a partida prematura dos filhos. Se pudesse, advertiria os simples de que vários filhos de Deus morreram sem nunca ver a promessa se cumprir.

Se pudesse, eu diria que só nos delírios messiânicos dos falsos sacerdotes acontecem milagres aos borbotões. A regularidade da vida requer realismo. Os tetraplégicos vão ter que esperar pelos milagres da medicina - quem sabe, um dia, os experimentos com células tronco consigam regenerar os tecidos nervosos que se partiram. Crianças com Síndrome de Down merecem ser amadas sem a pressão de “terem que ser curadas”. Os amputados não devem esperar que os membros cresçam de volta, mas que a cibernética invente próteses mais eficientes.

Se pudesse, eu diria que só os oportunistas menos escrupulosos prometem riqueza em nome de Deus. Em um país que remunera o capital acima do trabalho, os torneiros mecânicos, os motoristas, os cozinheiros, as enfermeiras, os pedreiros, as professoras, vão ter dificuldade para pagar as despesas básicas da família. Mente quem reduz a religião a um processo mágico que garante ascensão social.

Se pudesse, eu diria que nem tudo tem um propósito. Denunciaria a morte de bebês na Unidade de Terapia Intensiva do hospital público como pecado; portanto, contrária à vontade de Deus. Não permitiria que os teólogos creditassem na conta da Providência o rio que virou esgoto, a floresta incendiada e as favelas que se acumulam na periferia das grandes cidades. Jamais deixaria que se tentasse explicar o acidente automobilístico causado pelo bêbado como uma “vontade permissiva de Deus”.

Se pudesse, eu pediria as pessoas que tentassem viver uma espiritualidade menos alucinatória e mais “pé no chão”. Diria: não adianta querer dourar o mundo com desejos utópicos. Assim como o etíope não muda a cor da pele, não se altera a realidade fechando os olhos e aguardando um paraíso de delícias.

Estou consciente de que não serei ouvido pela grande maioria. Resta-me continuar escrevendo, falando... Pode ser que uns poucos prestem atenção.

Soli Deo Gloria.
RicardoGondim.com.br

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Em Cima do Lance


Sonhei a vida inteira e fiz. Não importou ser pobre, mulher, baixinha e alagoana. Eu fiz!”

Essas palavras são da cardiologista Rosa Célia Barbosa, que dirige um dos centros médicos mais sofisticados do país, a Unidade de Cardiologia Pediátrica do Hospital Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro.

Ela construiu uma trajetória excepcional. Natural de Palmeira dos Índios, Alagoas, Rosa – a quarta de uma família de 11 filhos – foi abandonada aos 7 anos de idade em um internato de Botafogo, bairro de classe média na capital carioca. Trabalhou como cozinheira, professora de jardim-de-infância, auxiliar de enfermagem e secretária até ingressar na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Depois de formada, especializou-se em cardiologia infantil no Hospital da Lagoa e, sem saber uma palavra de inglês, ganhou uma bolsa para estudar no National Heart Hospital de Londres com Jane Sommerville, a maior especialista mundial na área. Atualmente, a Dra. Rosa também dirige a Pró-Criança Cardíaca, uma organização não-governamental que atende menores carentes com distúrbios do coração e luta para construir o Hospital da Criança.

“Se eu, com essa história de vida, realizei meus sonhos, todo mundo pode realizar os seus”, disse em 2006 ao receber o Prêmio Faz Diferença. A médica tem razão: cada um de nós pode realizar seus sonhos.

Por que, então, muitas pessoas não conseguem transformar seus sonhos em realidade? Por que abandonam seus projetos mais íntimos e até desistem de sonhar?

filado do exelente blog http://bloglider.globolog.com.br/

Com Deus, Sem Deus

Não temos como avançar nessa questão [de servir a Cristo no mundo] até que abracemos radicalmente a idéia de uma existência “sem Deus” no mundo. Isto é, até que nos recusemos a abraçar qualquer ilusão de sermos capazes de agir “com Deus” no dia a dia do mundo. Essa ilusão nos desencaminha vez após outra, fazendo com que abandonemos a justificação e a graça, levando-nos a adotar uma devoção artificial e uma ética legalista, convencendo-nos a abrir mão de nossa liberdade em troca de uma espécie de servidão às avessas.

Theodor Litt, na entrada de 24 de janeiro de 1941 de seu diário, depois de uma conversa com Dietrich Bonhoeffer

A presente terra pode ser levada a sério em sua dignidade, sua glória, sua maldição.

Dietrich Bonhoeffer, em carta de 1940 a Theodor Litt

Um cristão é um bicho estranho. Quisera Deus fossemos todos bons pagãos que seguissem a lei natural – para não falar na lei de Cristo.

Martinho Lutero, citado por Theodor Litt num cartão postal a Bonhoeffer, pouco antes de Bonhoeffer ser preso pelo seu envolvimento numa conspiração contra Hitler
Paulo Bravo

filado do www.baciadasalmas.com.br

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Processos


Processos de busca de uma solução em ambientes complexos-seja a Procter& Gamble querendo acelerar a taxa de descoberta de produtos matadores, seja o COB querendo aumentar a taxa de descoberta de atletas de ponta , exigem um planejamento diferente
Não se trata tanto de planejar “para fazer”, mas planejar para “aprender enquanto vai fazendo”.Você não gerencia a chegada,gerencia a viagem.

Tudo o que compete pelo direito de existir, é assim:se existe, se se fixa como padrão e passa a existir, é por que é o que sobrou de uma multidão de “tentativas” que não deram certo. Uma orquídea, um canguru,uma barata..são produtos de um processo assim. Empresas “que duram”,também.
Na natureza, assim como no mundo das empresas, muitíssimo mais espécies desapareceram do que permaneceram. Há muito mais maneiras de morrer do que de viver.
A idéia evolucionária é poderosa.Ela define uma classe enorme de fenômenos que não se limita á biologia,vai muito além.
Fonte; Ideias e inovacão do exelente blog do Clemente Nobrega
http://www.ideiaseinovacao.globolog.com.br/