quinta-feira, 24 de julho de 2008

Primeiros Erros

Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde vou
Meu destino não é de ninguém
Eu não deixo os meus passos no chão
Se você não entende, não vê
Se não me vê, não entende
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende
Se o meu corpo virasse sol
Minha mente virasse sol
Mas só chove chove
chove chove

Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros
O meu corpo viraria sol
Minha mente viraria
Mas só chove chove
chove chove

Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros
O meu corpo viraria sol
Minha mente viraria
Mas só chove chove
chove chove

O meu corpo viraria sol
Minha mente viraria sol
Mas só chove chove
Chove chove
Chove chove
Chove chove
Chove chove
Chove chove
Chove chove
Kiko Zambianchi
 

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Acadêmicos de comunicação em ação



Assim caminha a humanidade, jovens estudantes de comunicação
Em um congresso chamado JUCA em São Paulo

quarta-feira, 16 de julho de 2008

De todo o seu coração


Amy Carmichael nasceu numa pequena vila na Irlanda do Norte. Era a mais velha dos sete filhos de David e Catherine Carmichael, um casal de presbiterianos devotos.


Era uma candidata improvável para o trabalho missionário, pois sofria de neuralgia, uma doença dos nervos que lhe tornava o corpo fraco, dorido e que a deixava de cama semanas a fio.

Foi na convenção de Keswick em 1887 que ouviu Hudson Taylor falar acerca da vida missionária. Pouco depois convenceu-se do seu chamamento.

Segundo um relato biográfico dos seus primeiros anos de vida, Amy desejava ter olhos azuis em vez de castanhos. Ela pedia a Deus que lhe mudasse a cor dos olhos e ficava desapontada por isso nunca acontecer. Contudo, em adulta, Amy compreendeu que, como os indianos têm os olhos castanhos, ela iria ser aceite mais facilmente do que se tivesse olhos azuis e aceitou isto como um sinal de Deus.

Inicialmente Amy viajou para o Japão durante 15 meses, mas mais tarde, descobriu que a vocação da sua vida estava na Índia. Ela foi comissionada pela “Missão Zenana da Igreja de Inglaterra".


Muito do seu trabalho foi com raparigas jovens, algumas das quais foram salvas da prostituição forçada. A organização por ela fundada era conhecida por “Dohnavur Fellowship”.


Dohnavur fica situada em Tamil Nadu, a sul da Índia. A “Fellowship” iria tornar-se um santuário para mais de mil crianças que de outra forma teriam de enfrentar um futuro incerto.

Num esforço para respeitar aquela cultura asiática, membros da organização usavam trajes indianos e as crianças foram-lhes dados nomes nativos. Ela própria vestia-se dessa forma, pintava a pele com café e frequentemente viajava longas distâncias nas quentes e poeirentas estradas Índia só para salvar uma criança.

O trabalho de Amy Carmichael também se estendeu à imprensa. Ela foi uma escritora prolífera com 35 livros publicados. O mais conhecido é talvez um dos primeiros relatos históricos sobre a missão na Índia publicado em 1903.

Em 1931, Amy ficou gravemente ferida numa queda que a deixou de cama até morrer.
Amy Carmichael morreu na Índia em 1951 com 83 anos de idade. Ela pediu para não porém nenhuma pedra tumular na sua campa; em vez disso as crianças que ela tanto amava puseram algo com a inscrição “Amma”, que significa mãe em Tamil, um dialecto indiano.

Enquanto servia na Índia Amy recebeu uma carta de uma jovem que queria ser missionária e que perguntava como era exercer essa função. Amy respondeu: “A vida missionária é simplesmente uma forma de morrer”.

“Podes dar sem amar, mas não podes amar sem dar.”


Amy Carmichael
Fonte: Kairós
Amy serviu a Deus de todo o seu coração

Futebol dos Filósofos

Os fiéis do sexo


Cada vez mais segmentadas, igrejas evangélicas se voltam para a conversão e o acolhimento de atores pornôs e prostitutas



As religiões pregam que todo ser humano deve ser acolhido por uma igreja, independentemente do "pecado" que carregue. Mas para que o fiel se sinta à vontade para bater às portas de um templo, elas vão ficando cada vez mais segmentadas, formando tribos com perfis parecidos. Atualmente, estão em expansão as denominações evangélicas que se identificam com a questão sexual. Elas abrigam atores pornôs, prostitutas, homossexuais e travestis, entre outros. Nesses templos, a conversão é desejável, não obrigatória. Importante é se aproximar de Deus.
O conceito faz parte do discurso do pastor Giuliano Ferreira, 29 anos. Ele comanda desde 2005 a Assembléia de Deus Ministério de Madureira, em Ribeirão Bonito, interior de São Paulo.As pessoas que freqüentam o lugar se sentem confortadas pela história de salvação do religioso. Há quatro anos, ele ainda era conhecido como Juliano Ferraz, um dos mais atuantes atores pornôs brasileiros, com cerca de 300 filmes nacionais e internacionais.
Giuliano entrou para a indústria pornô em 1999. Com o ofício, conseguiu comprar três casas e ajudar a família. "Mas a angústia crescia junto com a prosperidade financeira", afirma. Largou tudo quando alguns colegas contraíram o vírus da Aids. "Era um sinal para eu parar." O pastor diz que não proíbe ninguém de participar de seus cultos por causa de escolhas pessoais. "Sei que minha história fortemente ligada ao sexo atrai, por exemplo, prostitutas. Elas se identificam com meu passado e acham que também podem mudar de vida. Mas não forço nada nem as recrimino", diz.
As igrejas que acolhem profissionais do sexo despontaram em Michigan, nos Estados Unidos, há cinco anos. Lá, um grupo de jovens pastores criou a XXX Church - as três letras "x" fazem um som parecido com a palavra sex. O alvo é a indústria de filmes pornôs. Empunhando a Bíblia, os pastores pornôs, como se auto-intitulam, invadem os sets de filmagem, na tentativa de tirar alguns atores da carreira. Mas, explicam, recebem da mesma forma aqueles que não desistem da profissão.
Em feiras eróticas, pregam e vendem camisetas em que se lê "Jesus ama astros pornôs". O site xxxchurch.com recebeu no último mês um milhão de visitas. Em janeiro de 2009, a igreja inaugurará o templo oficial, em Las Vegas.
No Brasil, a igreja Projeto 242, em São Paulo, se inspirou no exemplo americano para criar o site Sexxx Church, que existe há nove meses. Ainda não há diálogo com a indústria pornô, conta Jota Mossad, responsável pela página. Houve contato com a produtora Brasileirinhas, mas ninguém retornou. O objetivo é converter? "A idéia é criar uma amizade, não apontar o dedo e dizer 'o que você faz é errado'. Mas mostrar que a pornografia alimenta a indústria da exploração sexual", afirma.
O nome 242 vem de uma passagem do Novo Testamento, no livro Ato dos Apóstolos, capítulo 2, versículo 42 ("E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações"). "A mensagem desse trecho da Bíblia mostra que Jesus e os apóstolos creram num espírito comunitário. É a nossa filosofia", diz o pastor Sandro Baggio. Entre os planos da igreja está a venda de uma camiseta nos mesmos moldes da americana na Erótica Fair, feira programada para outubro, em São Paulo. Com o dinheiro arrecadado, será dado início à produção de um Novo Testamento. Na capa, a sugestiva mensagem "Jesus ama todos".

Fonte; Istoé

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Vitoria



José Mauricio Galli Geleilate, Administrador de empresas formado com louvor pela Universidade Federal do Ceara, Deus é Fiel

Desenho infantil


filado do http://orlandeli.com.br/principalw.htm

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Pecado capital

Talvez haja apenas um pecado capital: a impaciência. Devido à impaciência, fomos expulsos do Paraíso; devido à impaciência, não podemos voltar.
Franz Kafka

Pastor se disfarça de mendigo para dar 'lição' a fiéis


Um pastor se vestiu como um mendigo e invadiu o culto de sua paróquia, no País de Gales, numa tentativa de dar uma lição sobre "tolerância" aos fiéis.

O reverendo Derek Rigby, da Igreja Metodista Trinity, na cidade de Prestatyn, colocou uma peruca, roupas sujas, não se barbeou por três dias e desenhou algumas tatuagens pelo corpo antes de entrar na igreja com latas de cervejas e seringas.

Rigby, um ex-policial, havia avisado aos fiéis que chegaria atrasado para a cerimônia e contou o plano apenas a um dos funcionários da paróquia, para que ele pudesse interceder caso a congregação resolvesse chamar a polícia.

O pastor contou que foi ignorado pela maioria dos fiéis, enquanto alguns pediram que ele se retirasse do lugar.

Rigby permaneceu disfarçado até as crianças irem para a escola dominical antes de andar até o altar e mostrar sua identidade aos fiéis, que se sentiram "envergonhados".

"Ninguém ficou irritado comigo, mas ficaram chocados por terem me ignorado da forma como fizeram", afirmou. "Eles podiam ter me dado um copo de café."

Lição

Segundo Rigby, sua intenção era "transmitir uma mensagem séria sobre tolerância, de uma forma emotiva".

Durante o sermão proferido após revelar sua identidade, o pastor citou o exemplo dos discípulos que não reconheceram Jesus na estrada para Emaús depois da ressurreição.

"Eu fiquei surpreso, não desapontado. Algumas pessoas me disseram que se eu estivesse ali, como pastor, saberia o que fazer para lidar com a situação", afirmou o sacerdote.

O reverendo Derek Rigby conta ainda que já havia feito a mesma coisa em paróquias de Newport e Londres, onde, segundo ele, os fiéis foram mais generosos.

"Eu disse à eles que eram mesquinhos porque em outros casos já ganhei dinheiro, um pacote de bolachas e um cobertor. Em Prestatyn, eu não ganhei nada", conta.

"No entanto, acho que isso não irá acontecer novamente", finalizou o sacerdote.

fonte www.bbc.com

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Decepções.

Decepções.
Ricardo Gondim.

Eu sou decepcionado. Lamento desapontar os que esperavam um otimismo menos cinzento. Mas, cedo me decepcionei com minha terra, meu padre e meus pastores. Adulto, as decepções vieram em cascata e fui acabrunhando, entristecendo, murchando. Hoje não me iludo com a natureza humana. Para mim, qualquer um pode trair, abandonar, rir pelas costas, assassinar.

Recentemente conversei com uma amiga que me confidenciou sua exaustão. Disse-me que sua pequena empresa se tornara um festival de egos inflados. Depois de inúmeros menosprezos e ingratidões, não agüentava mais: “Estou exausta. Tenho vontade de vender o negócio, largar o que já foi a razão da minha vida e sumir”. Tentei ajudá-la, mas, vi-me sem muita autoridade; disse que nos últimos tempos eu me tornara um especialista em decepções.

Todo decepcionado foi assassinado. Acertaram uma bala no coração de seus ideais; sem o sangue da persistência, só vai adiante por inércia. Amordaçado pelo dever, o decepcionado se vê tangido pelas horas e vive encalacrado pela lógica do “espetáculo que não pode parar”. É um anjo sem asas, caneta sem tinta e de ponta estragada. Sem seiva, joga em estádios vazios e abandona as avenidas para viajar por becos escuros.

Todo decepcionado curou-se de miopia porque só os que amam são doentes dos olhos. Quem ama consegue enxergar o que não existe, acredita em fantasias, ilude-se. Quando o cristalino dos decepcionados é restaurado, eles passam a ver vaidades, detectam sordidez e invejas. As sombras se tornam maiores do que a luz e as maldades, próprias dos humanos, que antes eram despercebidas, ficam nítidas. Os desalentados têm olhos de águia e sempre carregam lupas no bolso.

Todo decepcionado jogou fora seus ideais. A resolução para lutar, que vinha da antiga turbina dos ideais, parou. Jogaram areia no dínamo das suas iniciativas e sem girar, a energia se apagou. O decepcionado não passa de um palito de fósforo retorcido. Ele acorda e só espera obrigação, dever. O trabalho se torna um fardo, as horas, um arrastar monótono e a vida, um castigo. O desgostoso vive exausto.

Todo decepcionado caminha claudicante. Suas escolhas não revelam qualquer determinação; ele hesita a todo instante. O desolado esconde a resignação com rabugice. Devido a sua incerteza, fica irascível; indeciso, reage com estupidez. O decepcionado é mais severo que um senhor de escravos; é impaciente como um delegado prestes a se aposentar.

Obviamente só Deus pode curar os decepcionados. Entretanto, atrevo-me a sugerir algumas recomendações para quem quer sair dessa masmorra - desde a conversa com minha amiga, pensei muito no assunto.

Não pôr todos os ovos numa mesma cesta é um bom conselho para os cabisbaixos. Indico que não fixem os olhos nas artimanhas dos espertos, não se impressionem com os gestos adultos, mas inspirem a simplicidade das crianças, voltem a ouvir a sinfonia dos pássaros, percebam os diferentes tons de verde das matas, assistam a mais pôr-do-sol, molhem os pés em riacho que desce da montanha.

Poesia é excelente remédio para desapontamento. Um poema pulsa no ritmo do universo e contém o segredo da terapia divina. Se matemática é linguagem cósmica, música e poesia são idiomas do Divino. Melodia ressuscita a alma machucada, poesia pinça feridas do espírito para estancar a hemorragia da vida. Ouvir ou recitar um soneto é bálsamo inigualável. Depois de ler um poema, qualquer desiludido se transforma em floricultor.

Acolher os necessitados, os esquecidos, os indignos, cura qualquer decepção. O clamor do pobre é o clamor de Deus. Nada mais satisfatório para o abatido do que cuidar de um prostrado. Jesus acertou quando falou que todos os que desprezam os primeiros lugares, acham a vida; só o samaritano, que se ajoelhou diante de um moribundo, foi salvo.

Jesus se decepcionou com o povo que só queria pão, com Jerusalém que desprezou o dia da sua visitação e com os sacerdotes que conspiraram a sua morte. Porém, ele não morreu digno de pena porque ouviu o clamor de um ladrão, cuidou de sua mãe e entregou o espírito a Deus.
Portanto, bem-aventurados os decepcionados, pois neles mora a possibilidade da vida se refazer sem o brilho mentiroso dos holofotes, sem os aplausos falsos da lisonja, sem o fascínio irreal das onipotências e sem o embotamento do narcisismo.

Soli Deo Gloria.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Mudando Rostos



Ser publicitário não se resume apenas a criar comerciais de bebida, fraldas ou outros produtos de consumo. Um dos clientes com o qual trabalho é a Changing Faces. Uma instituição aqui do Reino Unido que trata e fornece apoio a pessoas com desfiguração facial. O comercial acima é um exemplo de como agimos sem perceber e o impacto causado em outra pessoa. A frase final é exatamente sobre isso: "Você pode não perceber o que está fazendo, mas eu percebo".
fonte;http://super.abril.uol.com.br/blogs/videorama/