sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Apenas 10% cumprem promessas de fim de ano, diz estudo

Um psicólogo britânico realizou uma pesquisa sobre as promessas de final de ano e sugere que apenas 10% das pessoas conseguem cumprir com as resoluções definidas no fim do ano.

Richard Wiseman, que liderou o estudo, analisou 3 mil pessoas que tentavam cumprir com várias promessas, como parar de fumar, emagrecer, fazer mais exercícios ou beber menos.

No início da pesquisa, 52% dos participantes afirmaram que estavam confiantes de que conseguiriam cumprir com as metas. No entanto, no final do estudo e depois de um ano de tentativas, apenas 12% conseguiu manter as promessas e alcançar os objetivos que haviam definido.

Entre os voluntários, o estudo observou que a promessa mais difícil de ser cumprida foi parar de fumar - apenas 24% dos voluntários conseguiram deixar de fumar durante a pesquisa.

A promessa mais cumprida, entre os participantes, foi a de "aproveitar mais a vida" - objetivo alcançado por 32% dos voluntários.

O estudo foi realizado na Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra.

Homens e Mulheres

A pesquisa aponta ainda que 22% dos homens que conseguiram atingir seus objetivos o fizeram ao definir metas específicas, como perder um quilo por semana ao invés de apenas "perder peso".

Já para as mulheres, o estudo indica que a chance de manter as promessas aumenta em 10% quando elas contam para a família e para os amigos sobre a resolução.

"Os homens tendem a adotar uma postura machista e têm expectativas fora da realidade, portanto, definir objetivos simples os ajuda a cumprir as metas", afirma Wiseman.

O pesquisador afirma ainda que, apesar das mulheres relutarem em contar para os amigos sobre as promessas, "o apoio de parentes e amigos as auxilia a manter suas metas, depois de torná-las públicas".

Promessas mais cumpridas

32% aproveitar mais a vida

29% fazer mais exercícios

28% perder peso

27% ser mais organizado

25% diminuir ou parar de beber

24% diminuir ou parar de fumar

Universidade de Hertfordshire

Segredos

Wiseman sugere que a regra geral para atingir os objetivos é decidir qual será a meta durante o ano antes da chegada do Reveillon.

Além disso, ele afirma que, para ter sucesso, é preciso escolher um objetivo novo, ou tentar uma nova perspectiva para um antigo problema.

"Tentar voltar a uma resolução antiga pode ser frustrante", diz o pesquisador.

Segundo ele, é preciso ter em mente "exatamente o que você irá fazer, onde e em que momento", conclui.

fonte; bbcbrasil.com

Dilata o espaço... Estica a lona... Alonga as cordas... Finca as estacas!

Dilata o espaço... Estica a lona... Alonga as cordas... Finca as estacas!

Isaías 54.2
Povo exilado, acabrunhado, encolhido, sem esperança. Isaías (Is 40-55) é mestre em falar ao coração sofrido, em levantar o ânimo, não apenas anunciando mudança, mas já inaugurando novos tempos, novos caminhos, novos horizontes (cf. Is 40.3s). Porém, é Deus quem vai agir, renovar, multiplicar, gerar o significativo a partir do insignificante, o vitorioso a partir do sofrido, preencher com vida o espaço dilatado, conduzir de volta à terra e conceder mais do que o esperado: novos céus e nova terra. O Senhor de todo poder e Deus de toda a terra é esposo amoroso e resgatador (v. 5). Ao povo cabe dispor-se e preparar o ambiente. Nada de imobilismo, de passividade. São passos de preparação e de espera. Já que são adequados para um povo humilhado, servirão também para pessoas humildes. Advento é tempo desse exercício, Vamos praticar estes

4 exercicios em 2008  
1) Ampliar o espaço: sair da rotina, daquilo que vai estreitando a vida entre as muradas do possível, do que não oferece risco. Quanto mais demoramos no antigo, mais a vida se estreita. Pára de crescer. Precisamos de um novo olhar. Não se enxerga a casa cercada pela mata. Não percebemos dimensões enquanto estamos no mesmo nível. Revisar a caminhada é posicionar-se mentalmente sobre um monte (Is 40.9). Do alto se podem verificar passos dados, rumos, curvas e desfiladeiros. Quantas vezes preferimos ficar em nossas “dezesseis paredes”, e não sair ao encontro do outro, do inusitado, do imponderável?
2) Esticar as lonas: Quantas “dobras” existem? Por que existem? Será por medo, por causa de coração pequeno, por teimosia? São recursos mal-aproveitados. São funções amontoadas sobre alguns. São atalhos que se tornaram desvios. São empecilhos que não deixam as bênçãos fluir, nem a proteção divina nos cobrir. Esticar-se pode ser incômodo, doloroso, mas é salutar. Assim como um corpo precisa de alongamento, precisa espichar-se, ainda que doa. Vamos esticar nossos projetos sozinhos ou unindo forças?
3) Alongar as cordas: Podemos enxergar novos desafios, mas não os encaramos. Há prioridades (conscientes ou inconscientes) que nos amarram, encurtam nosso alcance. Novos alcances da ação transformadora do evangelho requerem crescimento orgânico, para fora, rumo ao chamado da hora. Pelo menos quatro cordas “esticam a tenda” nos dias atuais: economia solidária, segurança alimentar, enfrentamento do agronegócio, sustentabilidade sócio-ambiental. Em qual delas o coração bate com mais intensidade?
4) Fincar estacas: Seria desgastante e desalentador manter cordas esticadas sem firmá-las no chão, sem definir novos compromissos concretos. Alguns locais serão inadequados. A cuidadosa escolha do lugar de inserção evita perda de energias e assegura persistência na ação. Estaca é certeza. É marco que nos firma na convicção de sermos úteis a Deus e ao próximo na hora certa e no lugar certo. Que pactos firmaremos com alegria?
Notemos bem, trata-se de uma tenda. Não ficaremos para sempre com a tenda alargada no mesmo lugar. Mobilidade inclui fragilidade, recaídas para espaços mais estreitos, e igualmente a tenacidade de persistir, de corrigir. Inclui um rumo claro. Em Jesus Cristo foi invertida por Deus a lógica do poder: “O Verbo se tornou carne e armou sua tenda entre nós, e vimos a sua glória” (João 1.14).

Que em 2008 vocè amplie os espaços para esticar as lonas e alongue bem as cordas para fincar bem fundo as estacas

Zeca e familia

Texto original de P. Werner Fuchs

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Terror islâmico

Menina egípica … 12-year de idade, chamada N. A. K., cuja face foi desfigurada por um fanático islâmico que jogou acido de bateria em seu rosto.
fonte: http://www.diariodeumjuiz.com/









Morre a ex-primeira-ministra do Paquistão Benazir Bhutto em atentado a bomba no Paquistão.

Benazir foi atingida por tiros no pescoço e no peito, quando se preparava para deixar o ato político. O agressor se matou logo após atingir a ex-premiê, afirmou Rehman Malik, assessor de segurança de Bhutto

fonte Globo.com





quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Ceia de natal

A Missa do Galo encerrou-se aos primeiros minutos de 25 de dezembro. Padre Afonso deixara-se contaminar pela aflição dos fiéis, ansiosos por retornarem às suas casas e desfrutarem a ceia antes de as crianças murcharem de sono. Abreviou a homilia, pulou orações, desejou a todos Feliz Natal e deu-lhes a bênção final. Uma dezena de paroquianos ombreou-se na sacristia para manifestar-lhe votos de boas festas. Presentes sobrepunham-se a um canto: camisas, meias, livros, essas coisas adequadas a um homem de Deus.
Dependurados os paramentos, padre Afonso viu-se sozinho. Miseravelmente só, em plena noite de Natal. O celibato é um dom e ele sabia tê-lo merecido. Ao longo de vinte anos de sacerdócio acometeram-lhe muitas tentações. Não era o fascínio das mulheres que o levava a duvidar de sua consagração. Admirava-as, sentia-se gratificado por achá-las belas e atraentes. Sinal de que havia nele um macho, o que no íntimo o envaidecia. Perturbava-o a consciência do pai que nunca fora. Muitas vezes sentia saudades dos filhos que não tinha.
Atormentava-o ver-se sozinho à mesa de refeições. Comer é comunhão, partilha, entremear ao cardápio o diálogo ameno e alegre. O alimento lhe caía insosso e, com freqüência, se surpreendia sonhando de olhos abertos, a mesa cercada por sua família imaginária.
Naquela noite a solidão lhe bateu forte, com uma ponta de amargura advinda de uma expectativa frustrada. Sentia-a na boca da alma. Nenhum dos paroquianos tivera a generosidade de convidá-lo à ceia.
Padre Afonso revirou os embrulhos de cores brilhantes e encontrou o que bastava: um panetone e uma garrafa de vinho. Enfiou-os na pasta usada para levar sacramentos aos enfermos e dirigiu-se à zona boêmia.
Shirley trazia os olhos inchados, o peito sufocado, o coração miúdo. Desde o fim da tarde chorara copiosamente ao recordar os natais de sua infância no norte de Minas. Lembrou da família que a repudiara, do marido que a abandonara, do filho que dela se envergonhava. Sentiu ódio da vida, da desfortuna a que fora condenada. Confusa, teve vontade e medo de sentir ódio também de Deus.
Pudesse, não trabalharia naquela noite. Todavia, não lhe restava alternativa. O acúmulo de dívidas a obrigava a ir à rua e aguardar o dinheiro ambulante que chegava escondido atrás da fantasiosa excitação de sua fortuita freguesia.
Mirou o homem de pasta na mão, camisa sem gola, sapatos escuros. Talvez viesse do trabalho. Enquadrou-o na tipologia adquirida em tantos anos de calçada: tinha o jeito ingênuo dos que buscam apenas aliviar-se e, na hora da cobrança, preferem ser generosos no pagamento a enfrentar uma prostituta irada disposta ao escândalo.
Trocaram olhares e ela se esforçou para estampar um sorriso sedutor. Ele parou e indagou; ela apontou o hotel na esquina. Caminharam lado a lado em silêncio, ela sobrepondo seu profissionalismo aos sentimentos esgarçados, ele apreensivo frente ao receio de ser flagrado ali por algum conhecido. Subiram as escadas opacamente iluminadas, em cujos degraus as baratas se desviavam ariscas.
Ao abrir o primeiro botão da roupa, ela ameaçou dizer qualquer coisa, mas ele se adiantou. Explicou que não estava ali em busca de sexo, e sim de companhia. Haveria, contudo, de pagar-lhe o devido. Contou-lhe de seu sacerdócio e de sua solidão, e indagou se ela se dispunha a orar com ele e compartir a ceia.
Shirley sentou na cama, enfiou o rosto entre as mãos e desabou em prantos. Agora era um choro de alívio, de gratidão por algo que ela não sabia definir, quase de alegria. Logo, falou de seus natais na roça, o presépio em tamanho natural que o pai armava no quintal do casebre, o peru engordado durante meses para a ocasião, o bendito puxado por uma vizinha na falta de igreja e padre naquelas lonjuras.
Padre Afonso propôs fazerem uma oração. Ela se ajoelhou e ele tomou-a pela mão e fez com que se sentasse de novo. Ele ocupou a única cadeira do quarto. Abriu o Evangelho de Lucas e leu, pausadamente, o relato do nascimento de Jesus. Em seguida, perguntou se ela gostaria de receber a eucaristia. Shirley pareceu levar um choque. Como ela, uma puta, poderia receber a hóstia sem sequer ter se confessado? O sacerdote leu o texto de Mateus (21,28): “As prostitutas vos precederão no Reino de Deus”. E acrescentou que era ele, e essa sociedade cínica, injusta, desigual, que deveriam se confessar a ela e pedir perdão por a terem obrigado a uma vida tão degradante.
Após a comunhão, padre Afonso tirou dois copos da pasta, encheu-os de vinho e partiu o panetone. Os dois ainda conversavam sobre suas vidas enquanto clareava o dia.


Frei Betto é escritor, autor de “Típicos Tipos – perfis literários” (A Girafa), Prêmio Jabuti 2005, entre outros livros.

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terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Papai Noel GO HOME GO HOME !!!


Já começou. Vê-se nos Cárpatos a singular aglomeração, pois, em nome de todos os seres viventes, os tchecos iniciam a marcha que alcançará a Lapônia e dará cabo do império maligno levantado pelo Sr. Papai Noel. Aproveitando-se da boa fama de São Nicolau de Mira, que presenteava, às escondidas, as noivas pobres com dinheiro para o dote, este simulacro de vovô há décadas obscureceu o sentido do Natal. Todavia, o reinado sombrio deste abjeto senhor há de tombar. Junto a ele, toda a imbecilidade que hoje assombra o Natal, fomentando o inescrupuloso consumismo capitalista, irá desvanecer e perder-se na história pelas mãos destes valentes centroeuropeus, que marcharão contra qualquer duende e farão justiça ao 25 de dezembro. Todos os irresignados estarão convocados a resistirem às investidas deste senhor. Ao som de Papai Noel, velho batuta, expulsaremo-lo também desta terra brasileira para que a tema e não mais se apresente por cá!
PAPAI NOEL, GO HOME !!!

sábado, 22 de dezembro de 2007

Feliz Natal

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu e o governo está sobre os seus ombros e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Is 9.6)

Para muitos o natal e comemorar o nascimento de Jesus o Cristo, para outros e fazer pedidos a papai noel e dar e receber presentes e falar de paz e prosperidade

Para muitos Jesus ainda não nasceu, o texto acima do livro de Isaias foi escrito por pelo menos 300 anos antes de Jesus nascer e mesmo assim 2007 anos depois tem muita gente que desconhece o dono da festa

  Ele nasceu para dar vida e vida em abundancia, que neste natal Jesus derrame desta abundancia em sua vida

Feliz Natal com Jesus

Zeca e família

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Valeu Pai !!!!

Voce ja ouviu a expressão "valeu pai"... pois eh, meu filho caçula

me diz quando eu resolvo alguma coisa para ele, e maravilhoso,

imagino o que sente o Pai quando a gente diz Valeu Aba Pai...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

O sagrado e o maldito

Nem todo o maldito é sagrado, mas todo o sagrado é maldito.

Israel acelerou a sua política de conquista territorial, imediatamente após a conquista de Jericó. Mas logo no início da empreitada, o projeto atolou na cidadezinha de Ai, que repeliu um regimento organizado invadi-la. Josué quase se desesperou quando recebeu a notícia de que suas tropas haviam sido humilhadas.

Ele previra que o seu triunfo bombástico sobre Jericó “derreteria” o coração de seus inimigos, mas perder para a insignificante Ai faria com que os "cananeus e todos os moradores da terra" desprezassem os judeus e apagassem o seu nome.

Josué pediu que Javé lhe esclarecesse o ocorrido. O Senhor respondeu que havia pecado em Israel. Alguém tinha se apoderado dos despejos de guerra da batalha de Jericó. Deus ordenara que a “prata, e ouro, e utensílios de bronze e de ferro” fossem destinados ao tesouro nacional da incipiente nação e que não seriam propriedade privada de ninguém. Um espertalhão se aproveitou para saquear os corpos e as casas destruídas; o tesouro estava guardado em sua tenda.

Acontece que esses tais despojos de guerra tinham sido designados por Javé como “coisas condenadas”, “abomináveis”, “malditas”. Ele chamava os despojos de guerra de “coisas condenadas”, porque as tinha separado para usar na reconstrução de Canaã. Caso fossem usadas para esse propósito previamente designado, aquela riqueza sairia da condição de "maldita" e passaria a ser considerada como “santa” ou “sagrada”.

A palavra hebraica para “maldita” ou  "coisa condenada” é exatamente a mesma para "consagrada" . “Charam” pode significar, ao mesmo tempo os dois extremos: "coisa abominável"  ou "santificada". Por que, então, que nem todo maldito é sagrado, mas todo sagrado é maldito?

Na religião, o conceito de “sagrado” tem a ver com interdito ou inacessibilidade. Algo é sagrado quando se separam e disponibilizam, lugares, objetos ou ritos, para o uso dos deuses. Nesses casos, somente algumas pessoas especiais têm acesso. O sagrado é também um tabu. Tabus são espaços, dimensões ou compreensões que ficam além do alcance das pessoas comuns; sacerdotes, feiticeiros ou magos, aqueles marcados pelo favor divino,  são os únicos que possuem o privilégio de administrá-los ou compreendê-los.

Javé proibira os soldados de roubarem os despojos de guerra porque os considerava sagrados. Eles eram o resultado do seu projeto de libertação e reconquista da terra prometida a Abraão. Para sobrarem daquele jeito, depois da batalha, fora necessário que se derramasse sangue, que mães chorassem a morte de seus filhos e que filhos crescessem órfãos. O judeu que se apoderasse da riqueza que sobejava no campo de batalha, tripudiaria a sacralidade de tanto sacrifício; e seu tesouro se transformaria numa “coisa condenada”.

Da mesma forma, quando uma viúva oferta num culto, seu dinheiro é tão sagrado que é preciso reverência para  o seu uso. Quem administrar o dízimo de uma viúva com displicência terá sorte semelhante à de Acã. 
Quando alguma coisa deixa de ser sagrada e vira maldição? Sempre que a bondade for desprezada, os afetos negligenciados e integridade achincalhada. O aperto de mão oferecido com ternura e esquecido; a bondade retribuida com ingratidão; os fatos distorcidos para o ganho pessoal; a reunião nas caladas da madrugada para trair.

Assim todas as atividades, decisões ou escolhas carregam em si a capacidade de serem, ao mesmo tempo, santas ou malditas, só depende do destino que lhes dermos. Para ser uma bênção, a capa que Acã guardou em sua tenda deveria estar com Josué.

Sexo, dinheiro, poder, fama, sucesso, prosperidade, inteligência, preces, tudo, absolutamente tudo, pode ser ao mesmo tempo uma benção ou uma maldição. O maldito está embutido no sagrado e depende do coração dos homens e das mulheres.

Soli Deo Gloria.

fonte: Ricardo Gondim.http://www.ricardogondim.com.br/Artigos/artigos.info.asp?tp=61&sg=0&id=1705

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Evangélicos ganham respeito de criminosos no Rio

Os cristãos evangélicos vêm ganhando o respeito dos membros do crime organizado nas favelas do Rio de Janeiro e estão entre os poucos que conseguem enfrentá-los, segundo afirma reportagem publicada nesta terça-feira pelo diário americano The Christian Science Monitor.

O jornal relata o trabalho de um grupo de evangélicos da favela da Mangueira que tenta convencer traficantes de drogas a deixarem as armas e se converterem. "O propósito do grupo não é combater o crime, mas converter o máximo de gente possível. Mais lei e ordem são comumente um subproduto", diz a reportagem.

"Nas favelas do Rio, abarrotadas de homens e mulheres às margens da sociedade, eles encontram um campo fértil. Para gente de fora, eles são chamados de 'os evangélicos', e em sua maior parte as pessoas das favelas não contestam seu trabalho missionário", afirma o jornal.

Segundo a reportagem, por razões "teológicas, culturais e pessoais", os evangélicos ganharam o respeito "dos mesmos criminosos que não pensam muito antes de matar um vizinho de longa data".

"Então, em uma cidade considerada uma das mais perigosas do mundo, que registra 6 mil assassinatos ao ano e onde a polícia e os militares são vistos, na melhor das hipóteses, com desconfiança, os pentecostais estão entre os poucos que enfrentam o crime organizado", diz o jornal.

O Christian Science Monitor comenta que o Brasil tem mais evangélicos pentecostais do que qualquer outro país da América Latina, com mais de 10% da população se identificando como pentecostais no censo populacional de 2000, quase o dobro do que uma década antes.

Segundo o jornal, uma das razões pelas quais os evangélicos conseguem se aproximar dos traficantes de drogas é que "muitos deles já foram eles mesmos criminosos violentos". "Alguns cometeram assassinatos. Seus pastores cumpriram pena de prisão. E, renascidos, eles agora acreditam que sua missão é levar a palavra de Deus às mesmas ruas que antes aterrorizavam", diz a reportagem.

O jornal diz que, segundo os pesquisadores, "os membros das gangues poupam os evangélicos porque, embora não sigam necessariamente nenhuma doutrina religiosa, eles ainda acreditam em Deus, em sua maioria".

Uma antropóloga da Universidade do Rio de Janeiro ouvida pelo jornal comenta que o catolicismo tradicionalmente reflete a elite política nas favelas e é visto como tendo feito pouco para combater o crime, enquanto os evangélicos são vistos pela comunidade como uma entidade separada e incorruptível.

"Acadêmicos que estudam o fenômeno dizem que os pentecostais conseguem entrar em áreas onde até mesmo os pesquisadores do censo não vão, não apenas porque vêm dos mesmos bairros violentos, mas porque a maioria das igrejas é de entidades independentes e formadas na base, ao contrário da Igreja Católica, que é gerenciada sob estrita hierarquia que começa

fonte: BBC Brasil

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Um recado contra o desperdício

Um recado contra o desperdício

Há uma série de razões para explicar a derrota do governo, entre as quais as suas falhas de articulação no Congresso, o jogo baixo de barganhas, o medo de que a vitória da prorrogação da CPMF turbinasse a candidatura presidencial do PT e a necessidade da oposição de ocupar espaço diante da opinião pública. O que importa, porém, é o crônico cansaço do brasileiro diante do gasto público ao mesmo tempo em que paga mais impostos.
Periodicamente, são publicadas notícias sobre nosso atraso social em comparação com nações mais pobres, a exemplo dos indicadores educacionais divulgados na semana passada. A insegurança nas cidades é generalizada, os serviços públicos são ruins, há falta de investimentos. Mesmo assim, os impostos não param de subir.

Cria-se uma desnecessária emissora de televisão pública ao custo inicial de R$ 350 milhões, fala-se em dar dinheiro para o Banco Sul, inventado por [Hugo] Chávez, anunciam-se mais dezenas de milhares de contratações. Vemos salários públicos ganharem as alturas.

Há muito tempo vem ganhando o descontentamento menos sobre o quanto pagamos de imposto (e é muito para uma nação emergente) e mais sobre como ele é usado --esse sentimento foi a grande força por trás da derrota do governo.

Coluna originalmente publicada na Folha Online, editoria Pensata.

Religião é uma das coisas + nefastas

 

Ao chegar ao escritório de Amyr Klink, cheio de livros e reproduções de barcos, ele mexia com peças de mecânica e pediu uns minutos, antes de me receber em uma sala bastante ampla. Uma mesa diferente chamava a atenção. "É de um material mais leve que madeira, que a gente usa nos barcos", explicou. Fazia calor, e ele comentou que gosta do inverno. Não me admira: ele já foi diversas vezes à Antártida, levando até as filhas pequenas.
Nas duas horas de conversa ele confirmou minha impressão de que é, decididamente, um homem racional. Apesar de se dedicar a uma atividade que remete à contemplação e à liberdade, ele esclarece: "Velejar é lindo, mas é um trabalho descomunal". A fantasia que existe sobre navegação como uma grande aventura, avisa, não faz sentido. "Meu trabalho requer cálculo, precisão e muita dedicação".
Amyr contou, então, como começou seu interesse pelo mar e, acidentalmente, por escrever. "As pessoas têm necessidade de criar rótulos. Não se aceita que o sujeito seja bom de mecânica e de caneta." Espirituoso, não entende porque o chamam de contador de histórias. Quem passa alguns momentos com ele logo compreende o porquê dessa fama.
O que você pensa do aquecimento global?
A Terra já foi muito mais quente do que é hoje, mas a gente não existia. Atualmente temos um alto componente de responsabilidade e esse é um fato inédito na história da humanidade. Talvez seja a primeira vez em que enxergamos o efeito de nossas próprias ações numa escala de tempo visível. E que soluções, a seu ver, podem ser adotadas? Temos um dispêndio de energia por indivíduo muito alto. Não é viável. Não dá pra todo mundo ter um carro, talvez nem uma bicicleta. Então é preciso pensar em modelos diferentes de existência. E esse é um desafio de que eu gosto. Eu sei sobreviver com quatro litros de água por dia, não preciso gastar um metro cúbico, como a média das pessoas.
Como surgiu, em você, esse espírito aventureiro?
Eu nunca gostei [sic] do termo aventura, porque significa sair sem saber se vai voltar. Eu gosto de andar em lugares difíceis, mas também de ter a certeza de poder voltar. A minha primeira grande viagem foi acompanhando meu pai que estava a trabalho, para Manaus, um navio meio cargueiro, que tinha sido de prisioneiros. O negócio deu tão certo que ele largou a gente e voltou de avião... Mas eu fui descobrir o mundo dos barcos, do mar, pelos livros. Estudando literatura francesa e literatura de viagens.
Foi esse contato com os livros que o levou a escrever suas memórias?
Eu não tinha uma paixão por escrever, não sabia que gostava disso. Minha mãe escrevia em cinco idiomas e meu pai, em sete. Por isso, eu não tinha coragem de mostrar nada do que eu escrevia. Mas ele alimentou a gente com ingredientes importantes: que é necessário ler pra fazer o que eu faço, e que é importante escrever também. Agora, a gente vive num país engraçado, onde ninguém admite que você possa ser bom de mecânica e de caneta. Existe um preconceito. Eu faço uma boa regulagem de carburador e também sei escrever. É uma atividade que dá prazer.
Para você, a solidão é um estado de espírito?
Eu não faço nada sozinho, mas amo uma viagem solitária. Uma volta ao mundo sozinho, pra mim, é a expressão máxima da competência humana. Não só a competência física e intelectual, mas a capacidade de administrar uma máquina frágil, delicada, que pode quebrar a qualquer momento. Você sente medo no mar? Sim, mas esse é um problema que a gente administra. A caminho da Antártida, não foi descendo onda de 20 metros que eu senti mais medo. Foi num dia de sol, absolutamente paradisíaco, com aqueles golfinhos andando ao lado do barco, com as filhas brincando no convés com outras crianças, filhos de amigos que não estavam a bordo. Aí se entende o que é responsabilidade.
Qual é o maior problema nessa área de navegação?
Não dá pra falar só de navegação.O que eu faço envolve política, corrupção, burocracia, tecnologia, escola. A grande diferença do que eu faço com relação aos franceses, ou aos neozelandeses, é que lá eles compram um barco na esquina, fazem um projeto novo, contratam uma pessoa. Aqui a gente faz tudo do zero. Constrói o estaleiro, forma os profissionais, desenvolve as máquinas, constrói os barcos, o sistema de portos e marinas, corre atrás da legislação para regulamentar, faz seguro. E no final, vai pra Antártida. É um processo complexo, de dificuldades estruturais.
Você tem algum espírito de religiosidade?
Eu acho religião uma das coisas mais nefastas do ser humano. Mas não sou contra a religião. O senso religioso é importante, mas a religião, como uma bengala pra você se apoiar das dores, dos fracassos, acho uma bobagem.
Nem em momentos de tensão no mar?
A última coisa em que você pensa quando tem uma dificuldade, em um lugar distante do mundo, é em Deus. Eu acho que acreditar em Deus deve ser como navegar: você tem que dar mais do que receber. Arregaçar as mangas, não dormir e sair dali.(grifo meu)
(fonte: Estadão

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Down: saber ou não saber? E para quê?

Estive numa festa de batismo em casa de amigos não religiosos que fizeram uma cerimônia muito bonita para seu filho.  Muitas coisas na festa pareceriam estranhas a uma pessoa como eu, nascida e criada em uma típica família católica, numa cidade do interior do Brasil.

Primeiro, era um "batizado sem padre". Segundo, era difícil desvendar o mistério dos casais de avós, até que eu entendi: um dos casais era a avó paterna do bebê, com seu atual marido. Outro casal era o avô paterno com sua atual esposa. E um terceiro casal eram o tio-avô paterno com sua esposa. Só para confirmar que aqui os divórcios e as famílias complexas, como eu as chamo, começaram muito mais cedo...

Muitas crianças presentes na festa. Também aí um retrato da diversidade e modernidade suecas. Duas chinesinhas filhas de um típico casal sueco que certamente as adotou, não sei se por opção (afinal há já muitas crianças precisando de pais no mundo) ou se por não poderem ter seus próprios filhos biológicos.  Também os meio-irmãos do bebê que estava recebendo o nome.  Havia ainda um menininho de 2 anos, de pai latino-sueco e mãe latina. E três outros, filhos de outro típico casal sueco.

A mais nova dessa última família, com um aninho de idade, é portadora da Síndrome de Down.

Brincava um pouco com a menina, que estava nos braços do pai, quando a mãe se aproximou e observou: você notou que ela tem Síndrome de Down, não? Respondi afirmativamente e ela me contou que havia feito o "teste", durante a gravidez, e ao receber o resultado de que havia muito baixo risco de problemas cromossômicos, não pensou mais no assunto.

Ao nascer a criança, o choque foi considerável para eles. Ela me disse que se sentiu enganada pelos exames, pelo sistema de saúde, sei lá... E ao mesmo tempo me explicava que sua filha, que tem desenvolvimento equivalente a um bebê de 9 meses, é uma maravilha e uma fonte de alegria!

Terminamos a conversa, com ela recomendando-me a leitura de um artigo de jornal, onde seu marido discutia o sentido dos tais testes...

Cheguei em casa louca para ler. Afinal, qualquer mãe já pensou no assunto.

Pois bem... em seu bem escrito artigo, o pai questionava o sentido de uma nova medida recentemente aprovada pelo governo local: aplicar 20 milhões de coroas suecas anuais (mais de 5,5 milhões de reais) a fim de generalizar a aplicação de testes para detectar anomalias cromossômicas e, assim, reduzir o número de crianças nascidas com Síndrome de Down na região de Estocolmo de 20 para 10 ao ano.

Porque o raciocínio é claro: os testes existem para que as pessoas possam evitar o nascimento dessas crianças. No caso da medida proposta, a um custo de 550 mil reais por bebê evitado... O autor pergunta se não existem outros problemas de saúde em que aplicar melhor estes recursos...

A cada ano nascem na Suécia 120 crianças portadoras de Síndrome de Down. Com a aplicação dos testes, medida já comprovada na vizinha Dinamarca, espera-se reduzir à metade o número de bebês portadores da síndrome.

O aborto aqui é livre e legal para qualquer mulher, até as 18 semanas de gravidez. Depois disso, necessita-se de uma autorização das autoridades, até a  22a. semana. Realizam-se todos os anos ao redor de 36 mil abortos no país.

Recentemente aprovou-se no parlamento uma lei que permite que mulheres de outros países europeus, principalmente daqueles onde o aborto é ilegal, possam vir à Suécia para suspender uma gravidez indesejada, desde que arquem com os custos para o sistema de saúde.

Os testes para detectar anormalidades cromossômicas também são muito comuns aqui e todos sabem, implícita ou explicitamente, que se fazem para evitar o nascimento de bebês com problemas.

A pergunta que fica no ar, então, é: por que criticamos as mulheres que, na  China e na Índia,  abortam seus bebês do sexo feminino, mas não vemos o problema ético de realizar testes para detectar anormalidades cromossômicas em nossos bebês?

Qual é a diferença? Que tipo de sociedade estamos construindo? Em tempo: o artigo no jornal tinha como título " Neonazismo em torno da Síndrome de Down".

Não deixa de ser interessante que essas perguntas venham de uma família declaradamente não religiosa e que está lidando - com muito amor e muita tranqüilidade - com seu bebê "diferente". Fiquei surpresa com a sinceridade e a força que emanava do artigo do jornal e daquela família que eu tive o prazer de conhecer.

Uma onda de paz, de alegria e de amor me invadiu...

Leitora do blog, Sandra Paulsen, casada, mãe de dois filhos, é baiana de Itabuna. Fez mestrado em Economia na UnB. Morou em Santiago do Chile nos anos 90. Vive há oito anos em Estocolmo, onde concluiu doutorado em Economia Ambiental.

filado do http://oglobo.globo.com/pais/noblat/

Pastor diz que Bíblia permite relação extraconjugal

Um pedreiro que vive na cidade de Serra Grande, em Vitória, diz que a Bíblia permite casos extraconjugais, segundo informações do Fantástico deste domingo.

"Eu gostaria de ter alguém que mostrasse biblicamente onde foi proibido um homem ter mais de uma mulher, desafia Justino de Oliveira, de 50 anos, que também se diz pastor.

O pedreiro, que é casado, afirmou que se viu envolvido com uma das mulheres que freqüenta seus cultos, também casada. Segundo ele, a Bíblia justifica seus atos em Oséias, capítulo 3. "Esse profeta, um homem como nós, diz assim: Deus mandou tomar uma mulher e adulterar".

Porém, o trecho fala em "Receba essa mulher que foi adúltera". Na opinião do pastor da Igreja Batista de Vitória, entrevistado por Fantástico, Francisco Mecenas, a interpretação de Oliveira é equivocada.

Redação Terra

Cada um que aparece....

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Outra espiritualidade

Entrevista realizada por:

Ivan Cordeiro - Administrador do site Bom Líder

Sinvaldo Queiroz - Professor do Instituto Betânia de Liderança

Bom líder: Você tem dito que por trás da expressão “outra espiritualidade” está a sugestão de que existe uma outra maneira de viver a espiritualidade cristã, diferente da maneira como os evangélicos a vivem. Qual seria essa “outra espiritualidade”?

Ed René Kivitz: Escrevi um livro para responder esta pergunta. A resposta não é simples. Mas, em síntese, é uma espiritualidade em oposição ao modelo religioso de relações de troca com Deus, ou na verdade deus, pois uma divindade que se pode manipular é na verdade um ídolo. A espiritualidade cristã é uma experiência da graça-gratuidade de Deus, uma relação de amor abnegado, desinteressado, desfocado dos próprios interesses e voltado para servir e abençoar o outro. A espiritualidade egocêntrica, que visa manipular Deus-deus em benefício próprio é pagã, e está na contra-mão da proposta existencial do Evangelho: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com o amor de Cristo.  

Bom líder: E como você avalia o evangelho dos evangélicos ?

Ed René Kivitz: O evangelho dos evangélicos é uma mistura de catolicismo medieval, religiosidade afro e protestantismo fundamentalista. Está baseado em conceito de justiça retributiva, feitiçaria e magia, dogmas e moralismos. Bem distante do caminho de Jesus. Temo que se Jesus vivesse hoje seu ministério terreno, provavelmente trataria o evangelho dos evangélicos com a mesma atitude com que tratou o farisaismo de sua época, ou mesmo de maneira mais contundente em exercer juízo. 

Bom líder: A atual espiritualidade desenvolvida em grande parte dos ambientes eclesiásticos no Brasil, seria o produto de uma liderança doente e comprometida com o mercantilismo religioso?

Ed René Kivitz: O modelo de liderança proposto por Jesus é a liderança do servo: quem quer ser o primeiro, seja o último; quem quer ser o maior, seja o menor; quem quer autoridade, seja servo. Cada um avalie seus líderes espirituais e compare com o modelo de Jesus para chegar a sua própria conclusão. 

Bom líder: Pensando na dinâmica ministerial, como você avalia a relação vocação pastoral x carreira profissional?

Ed René Kivitz: Creio que a vocação é algo que faço em resposta a um chamado de Deus, independentemente de um chamado da igreja, e por conseguinte independentemente de remuneração. Carreira profissional é algo que implica vínculo formal com uma organização em cujo ambiente nos dedicamos e por esta razão somos recompensados de diversas maneiras, sendo a principal delas a remuneração financeira. Para exercer a vocação, sendo necessário, trabalho de graça ou até mesmo pago para trabalhar. Na carreira profissional, recebo salário. Paulo, apóstolo tinha uma carreira profissional: era fazedor de tendas; e também uma vocação: apostólica. Quando podia, dedicava-se inteiramente à sua vocação; mas quando necessário, trabalhava em sua carreira profissional para pagar as contas do exercício de sua vocação.

Bom líder: De forma prática, como o leitor pode desfrutar desta “outra espiritualidade”, que você afirma ultrapassar os limites do culto (atividades), templo (lugar), tempo (domingo)?

Ed René Kivitz: As expressões "espiritualidade" e "forma prática" me soam antagônicas. A espiritualidade é muito mais uma postura de coração e uma atitude na vida do que uma coisa que se faz ou deixa de fazer. Nesse caso, o Evangelho trata de servir em vez de ser servido; amar as pessoas como as pessoas são, em vez de amar as pessoas como gostaríamos que fossem; buscar o reino de Deus e a sua justiça acima de todas as coisas; fazer tudo para a glória de Deus, dentre outras expressões ricas e profundas ensinadas pelo Novo Testamento.

Bom líder: Você acredita que da forma em que a igreja está constituída, é possível ser ao mesmo tempo, pastor e discípulo de Jesus?

Ed René Kivitz: Mais uma vez, ser discípulo de Jesus é uma coisa que você é, enquanto ser pastor é uma coisa que você faz. Você pode e deve ser discípulo de Jesus independentemente do que você faz, inclusive se o que você faz é pastorear. 

Ed René Kivitz é pastor da Igreja Batista de Água Branca (São Paulo), téologo, autor, conferencista e presidente da Galilea – Consultoria e Treinamento. www.galilea.com.br

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Para onde você corre?

Para onde você corre?

Um rabino perguntou a um proeminente membro de sua congregação: “Toda vez que eu o vejo, você está com pressa. Diga-me, por favor, para onde você corre sempre e tanto?” O homem respondeu: “Corro atrás do sucesso, da minha realização. Corro atrás da recompensa por meu duro trabalho”. O rabino replicou: “Seria uma boa resposta se todas estas bênçãos estivessem à sua frente, tentando escapar-lhe. Se correr o suficiente, você poderá alcançá-las. Mas pode ser que as bênçãos estejam atrás de você, procurando por você, e que quanto mais correr, mais dificilmente elas o alcançarão”.

Não poderia suceder que Deus tivesse presentes maravilhosos de todos os tipos, reservados para nós – boa comida, belo pôr-do-sol, flores que nascem na primavera e folhas que caem no outono e momentos tranqüilos de comunhão entre seres humanos – mas que nós, perseguindo a felicidade, estivéssemos correndo tanto, impedindo-O de nos encontrar?

[Harold Kushner]

filado http://www.galilea.com.br/

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Pastor do ES prega que cada homem deve ter sete mulheres

Pastor do ES prega que cada homem deve ter sete mulheres

Da Redação - UOL
Em São Paulo

Baseado nas palavras da Bíblia, o pastor Justino Apolinário de Oliveira, 50, que atua em Vila Nova de Colares, no Espírito Santo, defende que cada homem possa ter sete mulheres.
O pastor, que pertence à pequena igreja conhecida como Tabernáculo, cita uma passagem bíblica, do profeta Isaías, para defender a prática. Em entrevista ao jornal "A Tribuna", Oliveira afirmou que já manteve relações extraconjugais após uma suposta revelação que lhe veio durante um sonho. "Só liguei e disse: 'Olha, estou vendo desse jeito, você aceita?' Se aceitar, vou até seu pai para conversar com ele'. E ela aceitou", lembrou Oliveira, que vive com esta nova companheira há quase três anos após sua ex-mulher o abandonar.

Trocas
Uma dona-de-casa de 24 anos, que mora em Vila Nova de Colares e segue a doutrina da mesma igreja, admitiu que teve relações sexuais com o pastor.
Casada há sete anos e mãe de quatro filhos, ela contou à reportagem de "A Tribuna" que seu marido concordou e o pastor teria mandado duas mulheres para o companheiro dela "não ficar sozinho".
Ela disse que dormiu na mesma cama com o pastor e sua mulher, mas que nos momentos íntimos os dois ficavam sozinhos. "Não senti prazer. Fui tudo pelo espírito. Foi de Deus", disse a dona-de-casa.
Pela cidade, alguns fiéis discordaram da suposta troca de casais e abandonaram a igreja. Um deles foi o porteiro Carlos Robson dos Santos, 46: "Ele dizia que estava tudo na Bíblia. Falava, ainda, que os homens tinham que ter sete mulheres virgens ou viúvas", contou.
Passagens da Bíblia
O relacionamento do homem com mais de uma mulher aparece em trechos do Velho Testamento. Mas pastores alertam que a interpretação deve levar em conta o contexto histórico e cultural das épocas.
O presidente da Associação de Pastores Evangélicos de Vitória, Abílio Rodrigues, condena a prática. "Quando se fala em sete mulheres para cada homem, no livro de Isaías, é uma profecia específica para o povo de Israel, que iria viver um tempo de guerra, em que não haveria homens para casarem com as mulheres. Não se pode firmar uma doutrina em cima disso. O apóstolo Paulo explica que o pastor tem que ser marido de uma só mulher", afirmou.

link http://noticias.uol.com.br/ultnot/2007/12/05/ult23u761.jhtm

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Fotos interessantes

A casa pode até cair, mas não perdemos a novela

Poema da Fofoca

Fofoca Foca oca

Olha a foca lá no circo.

Ela vem, deslizante.

Rastejando e fazendo bico

E o que ela traz?

A bola que a todos satisfaz.

Como brilha a bola, o que será que está por tráz?

De quem é? tanto faz.

E você?! O que faz?!

É a bola, a platéia ou a foca que se acha tão sagaz?

Bola? porque é contigo que brincam,

sem medo de te estraçalharem,

Não importa se a bola rola ou desenrola

O que importa é se divertirem.

Não importa se está cheia de mentiras ou se está oca de verdades.

Platéia? por olhar e contemplar o brilho da bola a girar.

E se a bola estourar? Tanto faz, deixa rolar...

Foca? ah, linda e deslizante foca... parece nem saber o que

faz. Brinca com a bola, mostra destreza e nem se importa se, com

tanta firmeza, fere com deslizes, levando

falsas alegrias e mentirosas certezas que

somente ela, lisa e limpa, em sua aparência, consegue elaborar contra a bola.

É a oca, foca, fofoca.

Kelly Whitehurst

Que não quer ser bola, platéia nem foca.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Casamento


Esta e minha irmã Surama que se casou com Diego, mineiro de uma cidade perto de Caxambu, quando o cara diz que mora em uma cidade perto de outra deve ser bem pequena, mas o cara parece de coração grande, que Deus abençoe