quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O MALEDICENTE

O MALEDICENTE, covarde entre todos os envenenadores, está seguro de sua impunidade; por isso é desprezível. Não afirma, senão insinua; chega a desmentir imputações que ninguém faz, contando com a irresponsabilidade de fazê-las nesta forma. Mente com espontaneidade, como respira. Sabe selecionar o que converge à detração. Diz distraidamente todo o mal de que não está seguro e cala com prudência o bem do qual tem certeza.

José Ingenieros
via Ricardo Gondim

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