quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Ateístas britânicos em delírio
Na cidade onde a Confissão de Fé de Westminster (1646) foi redigida, onde viveram John Wesley (1703-1791), o fundador do metodismo, William Booth (1829-1912), o fundador do Exército de Salvação, e Charles Spurgeon (1834-1892), o “príncipe dos pregadores evangélicos”, duzentos ônibus urbanos (além de outros seiscentos no resto do país) ostentam cartazes com os seguintes dizeres: “There’s probably no God. Now stop worrying and enjoy your life” (Provavelmente, Deus não existe. Agora, pare de se preocupar e curta a vida).
A campanha ateísta que custou 195 mil dólares é uma iniciativa da Associação Humanista Britânica em reação aos pôsteres evangélicos sobre a salvação em Cristo e conta com o apoio do biólogo ateu Richard Dawkins, autor de Deus, Um Delírio. O projeto, que começou no dia 6 de fevereiro e vai até o mês de abril, só não foi mais ostensivo e direto porque a lei proíbe.
O que aconteceu em Londres faz lembrar o Salmo 2, o mesmo que foi citado na oração da igreja primitiva (At 4.25-26). Esse Salmo traz à tona a velha aspiração humana de livrar-se da existência e da autoridade de Deus: “Os líderes das nações se reuniram e traçaram planos para derrotar o Senhor e seu Escolhido”, tomando a seguinte decisão: “Vamos quebrar essas correntes e acabar com essa escravidão a Deus” (Sl 2.2-3, BV).
É impossível não relacionar a proposta das faixas e dos pôsteres na Inglaterra com a contraproposta do último capítulo de Eclesiastes. Enquanto a Associação Humanista Britânica nos diz que devemos curtir a vida à vontade, já que não há quem temer, o sábio é conclusivo: “Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos, porque isso é o essencial para o homem” (Ec 12.13).
Elben César na Ultimato
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Aos mais que perfeitos
Àqueles que sabem, com toda certeza, tudo que se passa na alma e no corpo da jovem Paula Oliveira;
Àqueles que têm absoluta certeza de que na Suíça tudo corre no melhor dos mundos e que os suíços não têm queixas, nem problemas;
Àqueles que sabem que como o Brasil anda errando muito em matéria de Política Externa, não pode acertar nem uma vez;
Àqueles que pensam que como nós somos ínfimos em matéria de Direitos Humanos, não devemos zelar para que lá fora, no país de Cocagne, cuidem bem de uma jovem brasileira que sofre;
Àqueles com visão tão perfeita que, embora morando em uma cobertura diante do mar de Copacabana – mar alto – vêm, “através daquela poça”, Niterói, a cidade que fica do outro lado da baía e que só é visível, para os que não são mais-que-perfeitos, por quem está diante da Baía de Guanabara;
Àqueles que confundem partidarismos políticos com vida;
Àqueles que têm certeza do erro do vizinho, sobretudo se o gramado dele é mais verde;
Enfim, aos que nunca se enganam e aos que, fingindo embora amar o mundo, odeiam quem lá anda e quem não usa o mesmo fardamento espiritual,
dedico:
“Se alguém bater um dia à tua porta,
Dizendo que é um emissário meu,
Não acredites, nem que seja eu;
Que o meu vaidoso orgulho não comporta
Bater sequer à porta irreal do céu.
Mas se, naturalmente, e sem ouvir
Alguém bater, fores a porta abrir
E encontrares alguém como que à espera
De ousar bater, medita um pouco. Esse era
Meu emissário e eu e o que comporta
O meu orgulho do que desespera.
Abre a quem não bater à tua porta!”.
Fernando Pessoa, 5-9-1934.
fonte: Noblat
Àqueles que têm absoluta certeza de que na Suíça tudo corre no melhor dos mundos e que os suíços não têm queixas, nem problemas;
Àqueles que sabem que como o Brasil anda errando muito em matéria de Política Externa, não pode acertar nem uma vez;
Àqueles que pensam que como nós somos ínfimos em matéria de Direitos Humanos, não devemos zelar para que lá fora, no país de Cocagne, cuidem bem de uma jovem brasileira que sofre;
Àqueles com visão tão perfeita que, embora morando em uma cobertura diante do mar de Copacabana – mar alto – vêm, “através daquela poça”, Niterói, a cidade que fica do outro lado da baía e que só é visível, para os que não são mais-que-perfeitos, por quem está diante da Baía de Guanabara;
Àqueles que confundem partidarismos políticos com vida;
Àqueles que têm certeza do erro do vizinho, sobretudo se o gramado dele é mais verde;
Enfim, aos que nunca se enganam e aos que, fingindo embora amar o mundo, odeiam quem lá anda e quem não usa o mesmo fardamento espiritual,
dedico:
“Se alguém bater um dia à tua porta,
Dizendo que é um emissário meu,
Não acredites, nem que seja eu;
Que o meu vaidoso orgulho não comporta
Bater sequer à porta irreal do céu.
Mas se, naturalmente, e sem ouvir
Alguém bater, fores a porta abrir
E encontrares alguém como que à espera
De ousar bater, medita um pouco. Esse era
Meu emissário e eu e o que comporta
O meu orgulho do que desespera.
Abre a quem não bater à tua porta!”.
Fernando Pessoa, 5-9-1934.
fonte: Noblat
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Max tinha razão ?
"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado" (Karl Marx, in Das Kapital, 1867)
fonte; Noblat
fonte; Noblat
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
DEZ DICAS PARA BARACK OBAMA
Bob Woodward – o famoso jornalista do Washington Post que, junto com Carl Bernstein, revelou o escândalo Watergarte que culminou com a renúncia de Richard Nixon – escreveu 4 livros sobre George Bush. Recentemente ele publicou uma lista de 10 lições que Barack Obama e sua equipe podem aprender com a desastrada gestão de Bush na Casa Branca. Segundo Woodward, é responsabilidade do presidente:
1. Definir o tom do relacionamento entre os membros da sua equipe. Não se pode ser passivo nem tolerar divisões virulentas;
2. Insistir para que todos se pronunciem abertamente uns diante dos outros, especialmente quando houver discordâncias veementes;
3. Fazer a lição de casa para dominar as idéias e conceitos fundamentais por trás das medidas que adota;
4. Fazer com que as pessoas exponham seus pontos de vista e se certificar que todas as más notícias cheguem ao Salão oval (escritório do presidente na Casa Branca);
5. Fomentar uma cultura de ceticismos e dúvidas;
6. Confrontar os dados contraditórios que recebe com rigor;
7. Contar a verdade nua e crua ao público, mesmo que isso signifique dar notícias muito ruins;
8. Entender que motivos justos não bastam para garantir eficácia política;
9. Insistir em pensamento estratégico;
10. Abraçar a transparência.
Você acha que essas dicas são válidas apenas para o Barack Obama? Na empresa onde você trabalha, os líderes praticam essas dicas? E para os políticos brasileiros em posição executiva (presidente, governadores, prefeitos) você acha que essas dicas devem ser úteis?
fonte:Blogdolider
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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