AQUELE que mente a si mesmo e escuta sua própria mentira chega ao ponto de não mais distinguir a verdade, nem em si, nem em torno de si; perde, portanto, o respeito de si e dos outros.
Não respeitando ninguém, deixa de amar; e para se ocupar, para se distrair, na ausência de amor, entrega-se às paixões e aos gozos grosseiros; chega à bestialidade em seus vícios, e tudo isso provém da mentira contínua a si mesmo e aos outros.
O stárets Zósima de Dostoiévski em "Os irmãos Karamázov- Ediouro, p. 55
filado do site http://www.ricardogondim.com.br/Artigos/artigos.painel.asp?tp=73
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