Meninos de rua,
Meninos na rua,
Infância sem esperança,
Realidade crua.
Pobres meninos,
Pedintes a penar,
Escravos a pairar.
Sem casa e sem escola,
Vivem de esmola.
São ágeis, espertos,
Despertos cedo,
Cheiram, furtam,
Viram-se e à margem,
Na marginalidade,
Continuam infantis.
Sem expectativas sobrevivem,
Essas pequenas vítimas
Do planejamento familiar.
Sem programa de educação,
Vivem n´um mundo cão,
E raivosos vão à forra,
Quando crescidos,
Querem se vingar.
Matam por prazer,
Matam pra comer,
Matam pra se sustentar,
Matam pra grife usar.
Pobres meninos de outrora,
Rapazes de agora,
Cadáveres da hora.
Oscar Antunes Pimentel Dantas, nasceu em Salvador / Ba., agosto 1954 é sergipano por opção desde 1975. Filho de Fernando Brandão Dantas e Dinorá Pimentel Dantas, é casado com Ana Cristina Torres Dantas, Pai de Fernanda e Igor. Formado em Administração e Jornalismo, e é Oficial R/2 do EB. Trabalha na Petrobras desde 1982. É leitor do blog. Tem um livro de poesias que aguarda uma editora interessada em publicá-lo. Se alguém quiser o email dele, é só entrar em contato com o blog. O poema acima foi uma sugestão da leitora Rafaela Mesquita.
filado do blogdonoblat.com
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