quinta-feira, 6 de março de 2008
Nossa semelhança com Deus começa em casa
“ Dia luminoso e esplêndido, sol brilhante, brisa que deixa reluzentes todas as folhas e o alto capim marrom. Canto do vento nos cedros. Dia exultante no qual até uma poça no chiqueiro brilha como prata preciosa.
Por fim estou chegando à conclusão de que minha mais elevada ambição é ser o que já sou. Que jamais cumprirei minha obrigação para me superar, a não ser se primeiro me aceitar e, se eu me aceitar plenamente da maneira certa, já terei me superado. Isto porque é o eu não aceito que me atrapalha e continuará a me atrapalhar enquanto não for aceito. Quando ele tiver sido aceito, terei meu próprio degrau para o que está acima de mim. Porque foi assim que o ser humano foi feito por Deus. O pecado original foi o esforço de se superar sendo ‘como Deus’ – isto é, diferente de si mesmo. Mas a nossa semelhança com Deus começa em casa. Primeiro temos de tornar-nos como somos e parar de viver ‘ao lado de nós mesmos’.”
Search for Solitude — Journals, Volume 3, de Thomas Merton
Editado por Lawrence S. Cunningham
(HarperSanFrancisco, San Francisco), 1996, p. 220-221
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